Shabat Shalom – Belo Horizonte B’H’
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Leilui nishmat Judith Preminger z”l
Flexível como o bambu
Algumas pessoas esquecem que têm o direito de estar erradas. Elas podem acreditar que estar errado é mostrar fraqueza. Elas grosseiramente não compreendem o verdadeiro conceito de força.
No mundo físico, muitas substâncias que são muito rígidas são também frágeis. Vidro, por exemplo, é duro, mas estilhaça em muitos pedaços. E metais que carecem de resiliência são capazes de quebrar sob pressão.
Rigidez nas pessoas freqüentemente demonstra ignorância. Se alguém faz algo sem compreender porque está fazendo, será comum ficar na defensiva quando desafiado. A razão é óbvia: se ele não compreende as razões de suas ações, é lógico que ele não sabe se há lugar para compromisso. Logo, eles respondem de maneira "tudo ou nada". Eles percebem qualquer questionamento aos seus princípios ou práticas como uma ameaça ou até um ataque hostil. Por isso, eles sempre reagem na defensiva.
Capacidade para escutar um conselho, considerá-lo e alterar sua opinião quando o conselho parece ser a coisa correta a fazer, são sinais de força, não de fraqueza. Honra significa ser honesto e não ser certo o tempo todo. Como a Ética dos Pais diz: “você não deve dizer ‘aceitem minha opinião’ porque os outros podem estar certos e não você”.
Um dito sábio do Talmud: “a pessoa deve ser sempre flexível como bambu, e não rígida como o cedro”.
Shabat Shalom
Rabino Nissim Katri
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